27 de abr. de 2012

Rio+20 - ALBA: É possível novo Paradigma de Desenvolvimento? ? ?

Reunião da Alba debate pobreza e desenvolvimento sustentável


Representantes dos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) reuniram-se nesta terça-feira (17) em La Paz, na Bolívia, para debater temas relacionados à agenda da Cúpula Rio+20, prevista para ser realizada no Rio de Janeiro em junho próximo.


Os delegados discutiram sobre desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza, questões que serão analisadas no Rio de Janeiro, na cúpula programada de 17 a 23 de junho.

Segundo René Orellana, coordenador da reunião, os temas fazem parte da agenda da referida reunião, na qual é esperada a presença de centenas de chefes de Estado ou de Governo.

Orellana adiantou que o evento marcará a orientação do financiamento mundial para o desenvolvimento e as decisões relativas ao papel dos organismos financeiros internacionais e as expectativas sobre o desenvolvimento e a erradicação da pobreza.

Por outro lado, Paul Hooks, secretário privado da presidência da Nicarágua para políticas nacionais, lembrou que a ALBA joga um papel muito importante nas negociações ambientais das Nações Unidas.

"As posições que os países da Alba adotam são pontos de referência para muitos outros e as soluções que têm são alternativas reais que já estão em execução", sustentou Hooks.

Ao mesmo tempo, Pedro Pedroso, vice-diretor da Chancelaria de Cuba, destacou a importância que tem o desenvolvimento da Cúpula Rio+20 na região, no meio de múltiples crises.

Pedroso fez referência à crise global do capitalismo e como a América Latina e o Caribe contribuem com alternativas de desenvolvimento, baseadas na solidariedade e na inclusão, para tentar reduzir as diferenças que existem nas sociedades da região.

"Esse será um momento muito importante para reestabelecer as maneiras que percebemos os processos de desenvolvimento e para exigir os direitos soberanos dos povos a construir seu próprio futuro", acrescentou.

Tarcicio Granizo, representante do Equador, sugeriu que como na Cúpula vai delinear quais são os caminhos a seguir para o desenvolvimento sustentável do planeta, "levamos propostas como o bom viver como o novo paradigma de desenvolvimento, direitos da natureza e os direitos da mãe terra".

Granizo enfatizou que esta é uma proposta boliviana apoiada pelo Equador em diferentes foros internacionais.

A representante venezuelana Claudia Salermo, diretora de Organismos Internacionais do Ministério de Relações Exteriores, propôs mudar a frase que presidirá a Cúpula Rio+20. Ao invés de "do futuro que queremos", para a frase "o futuro que precisamos".

"A ALBA quer trabalhar idéias que possam contribuir para o futuro que precisa o planeta".

Fonte: Prensa Latina
Fonte: http://www.vermelho.org.br/rs/noticia.php?id_noticia=180978&id_secao=7

AGRICULTURA FAMILIAR E MERENDA ESCOLAR...

Agricultor familiar fornece merenda para 60% das cidades


O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) – busca, ao mesmo tempo, alimentar os alunos de forma saudável e estimular a economia rural. A iniciativa abriu um mercado de R$ 1 bilhão por ano em compras.


Eduardo Aigner/ MDA
Agricultura familiar melhora a merenda escolar Merenda escolar: beneficiada por produtos da agricultura familiar
Cerca de 60% dos 5,5 mil municípios brasileiros compram alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar de 48 milhões de crianças e adolescentes. Aproximadamente 104 mil pequenos produtores em todo o País fornecem às escolas desde 2009, quando foi aprovada a Lei da Alimentação Escolar - que determina que, no mínimo, 30% da merenda nas escolas públicas devem ser comprados de famílias agricultoras.

 "Antes, a alimentação escolar era feita com produtos processados e com pouca diversidade, fracos em vitaminas e sais minerais, que são encontrados em abundância em frutas e verduras, oferecidas com a inclusão da agricultura familiar”, explica o coordenador das políticas de comercialização de produtos da agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pedro Bavaresco.

Cerca de 48 milhões de alunos são beneficiados
As equipes nas escolas percebem a diferença. A nutricionista Juliana Neri, por exemplo, responsável por cardápios das escolas públicas de Sobradinho (DF), avalia que agora tem produtos mais saudáveis. "Mesmo que recebamos os mesmos gêneros alimentícios de antes, eles têm outra apresentação. É um produto mais fresco e de maior qualidade”, diz. E a inclusão de pequenos produtores aumentou a diversidade de ingredientes. "Isso é muito bom, pois se o lanche for repetitivo, as crianças enjoam”, afirma Juliana.

Cláudio Dias de Oliveira, da rede de ensino de Fagundes Varela (RJ), aproveita para levar a educação nutricional às escolas onde faz o cardápio dos alunos. "Temos que mudar hábitos na hora de comer, mas têm que ser aos poucos”, explica o nutricionista. O objetivo é lutar contra as doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, colesterol e hipertensão. "Um infarto, um AVC (acidente vascular cerebral) não começa aos 40 anos, eles começam na infância”, diz.

Ele lembra que muitas vezes os agricultores que fornecem os ingredientes para a merenda escolar são pais de alunos. "Eles estão colaborando para que os filhos comam alimentos mais saudáveis e ao mesmo tempo têm uma fonte de renda para a família”, diz. Por essas razões, Cláudio está tentando aumentar a cada dia o percentual de alimentos comprados da agricultura familiar no município, que está em 35%.

Produtores melhoram planejamento

Para participar do Pnae, os agricultores tiveram que melhorar a organização da produção. "A entrega de produtos precisa ser regular e seguir o calendário das escolas e nutricionistas. Como trabalhamos principalmente com produtos perecíveis, as datas de plantio e colheita devem ser bem planejadas”, explica o presidente da Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar (Cooperfam), Airton Aloísio Kern, que atende as prefeituras de Maranguape, Fortaleza e o governo do Estado do Ceará. Umas das metas é que, em pouco tempo, toda produção seja orgânica. Atualmente, 220 cooperados entregam às escolas municipais e estaduais 23 variedades de produtos, entre hortifrutigranjeiros, mel de abelha e polpas de frutas.


Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário / Adital
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=181762&id_secao=2

Brasil já é o terceiro maior credor dos Estados Unidos

Brasil já é o terceiro maior credor dos Estados Unidos


Até agora, ninguém deu a notícia. Com 372 bilhões de dólares em reservas internacionais, o Brasil acaba de se converter, aplicando mais da metade delas em “treasuries”, no terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos, como pode ser visto na própria página oficial do tesouro norte-americano, cujo link publico abaixo.
http://www.treasury.gov/resource-center/data-chart-center/tic/Documents/mfh.txt


Por Mauro Santayana


O acúmulo de reservas internacionais, cujo custo de carregamento tem caído em linha com a redução da taxa SELIC, serve para valorizar o dólar com relação ao real, favorecendo nossas exportações,e é, sobretudo, uma arma geopolítica, que mantêm em situação positiva a imagem do Brasil frente às agências internacionais de classificação de risco e em uma posição de força em organismos como o G-20, o Banco Mundial e o FMI.

Conheço empresários brasileiros de linha mais desenvolvimentista, no entanto, que pensam que a política de acúmulo de dólares poderia ser complementada com a emissão de moeda, no mercado interno, destinada a investimentos diretos do governo na área de infraestrutura, por exemplo. Tal medida, com uma pequena expansão administrável da inflação, derrubaria o valor do real frente ao dólar, favorecendo as exportações, injetaria dinheiro em todos os níveis da economia produtiva, e criaria milhões de empregos.

Fonte: Blog do Mauro Santayana

REDES SOCIAIS E SUA IMPORTANCIA

>>> As redes sociais e seu importante função... AQUI

25 de abr. de 2012

Filme - Terra Vermelha

>>> filme “Terra Vermelha” dirigido por Marco Bechis e gravado em Dourados, que fala sobre a questão agrária no Mato Grosso do Sul.

Pobreza e (com)paixão

Pobreza e (com)paixão
 
“Se eu dou comida a um pobre, me chamam de santo, mas se eu pergunto por que ele é pobre, me chamam de comunista.” (Dom Hélder Câmara)
A defesa das causas dos pobres é uma tarefa muito árdua. Exige da gente mais do que compreensão, discursos e teorias, mas, sobretudo, compromisso e compaixão. Somos muito preconceituosos para com o sofrimento dos pobres.
 
Desconhecemos sua realidade e não nos dispusemos a mexer na raiz de nossos problemas: a nossa forma de organizar o mundo. Entre nós é muito forte a idéia de que pobres são coitados, por isto desprovidos de sorte e de bens. Se não lutam, são preguiçosos. Se lutam e exigem, tornam-se perigosos. Mesmo quando passam fome, a gente insiste em dizer que eles ainda são capazes de sonhar.
 
Só a lucidez da razão e a sensibilidade podem tratar bem das questões da existência e convivência humanas. Na visão ocidental, desenvolvemos a ilusão de que somente a razão nos dará respostas aos problemas humanos. Nem a razão ornamental (que serve de ornamento), nem a razão instrumental (ferramenta para transformar a realidade) são capazes de justificar o sofrimento e a realidade daqueles que excluímos socialmente (os pobres). Os pobres não são invenção, não são uma idéia. Os pobres são reais. Os pobres existem, e sofrem a violação de sua vida e dignidade.
 
Leonardo Boff, defensor incansável das causas dos pobres e oprimidos, afirma que são três as compreensões que se tem da pobreza. Uma primeira, clássica, é a idéia de que o pobre é aquele que não tem. A estratégia então é mobilizar quem tem para ajudar a quem não tem, através de ações assistencialistas, sem reconhecer a potencialidade dos mesmos. A segunda idéia, moderna, é aquela que descobre os potenciais do pobre e compreende que o Estado deve fazer investimentos para que ele seja profissionalizado e potencializado, com fins à inserção no mundo produtivo. Ambas as posições desconsideram, na visão de Boff, que a pobreza é resultado de mecanismos de exploração, que sempre geram enormes conflitos sociais.Boff acredita que é preciso reconhecer as potencialidades dos pobres não apenas para engrossarem a força de trabalho, mas principalmente para transformarem o sistema social. Os pobres, organizados e articulados com outros atores da sociedade, são capazes de construir uma democracia participativa, econômica e social. “Essa perspectiva não é nem assistencialista nem progressista. Ela é libertadora”.
 
Só a compaixão reveste-se de libertação. Compaixão não é sofrer pelos outros, mas sofrer com eles. O sofrer com os outros permite à gente colocar-se em seu lugar. Enxergar a partir dos seus pontos de vista e de suas realidades. É também deixar-se transformar, permitindo que os nossos mais nobres sentimentos se traduzam em ações concretas a favor dos pobres, fracos e marginalizados.
 
Poucos vivem a compaixão. Muitos perderam a sensibilidade, o que os impossibilita de viver a caridade e o amor ao próximo. Outros preferem atribuir aos pobres a culpa por sua situação de miséria e vulnerabilidade. Outros discursam democracia, não perguntando se esta propicia as mesmas condições e oportunidades a todos, como ponto de partida. Poe que o ponto de chegada depende de cada um de nós. E muitos, em grande número, tratam como crime a atitude de quem luta por causas humanitárias, quando estas exigem uma mudança na estrutura e organização da sociedade.“As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros. Leve-as no coração”, disse Dom Hélder Câmara. Este o sentido maior da compaixão para com os pobres: não os defendemos por serem bons ou anjos, mas porque são parte de uma sociedade desigual, que não sabe lidar com eles.
 
* Nei Alberto Pies, professor e ativista em direitos humanos.

22 de abr. de 2012

Carta de Intenções_Onesio

1. Origem e justificativa (porque pesquisar e escrever sobre este assunto? Qual a relevância social do tema? O que ele trará de contribuições?)
- Diante da realidade atual, onde os desafios que o mundo nos propõe, considerando estarmos vivendo na era do conhecimento e devido a importância de todos os cidadãos, especialmente os educadores acompanharem as mudanças da sociedade e a devida inserção das tecnologias no processo educativo.
2. Problema e questão inicial (em forma de pergunta)
- De que forma o domínio e uso das TICs podem contribuir na capacitação metodológica do educador, aspecto fundamental para o processo ensino-aprendizagem e de inclusão social?
- Como os educadores podem construir conhecimento, associando os conteúdos escolares com as TICs, apontando para uma práxis transformadora da realidade não só educacional, capacitando para a construção autônoma e coletiva do conhecimento?

3. Campo teórico (autores de referência que serão utilizados na escrita do artigo)
- José Manuel Moran; Paulo Freire: José Armando Valente, Marilena Chauí e outros.

4. Objetivos (geral e específicos)
Objetivo Geral:
- Compreender a importância e devida utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo de formação continuada dos educadores e construir um processo que desafie os jovens na busca de cultura.
Objetivos Específicos:
- Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação objetivando à melhoria da qualidade do ensino na Escola Estadual de Ensino Médio General Prestes Guimarães;
- Repensar a prática pedagógica, evidenciando a importância da inserção das mídias na perspectiva da melhoria da qualidade da Educação;

5. Metodologia (como o trabalho será feito, quando? com quem? onde?)
O trabalho de pesquisa-estudo foi realizado e será ampliado durante este mês, com os educadores e educandos da Escola Estadual General Prestes Guimarães, através de questionários e reuniões com os educadores.

6. Cronograma (previsão de datas para entrega do referencial; coleta de dados; análise dos dados; primeira versão, segunda versão e versão final)
Ø      Coleta de dados: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho e Julho;
Ø      Análise dos dados: Abril, Maio, Junho e Julho;
Ø      Primeira versão: Maio;
Ø      Segunda versão: Junho;
Ø      Versão final: Agosto;

7. Referências (bibliografia que será utilizada)

PAPERT,   Seymour.  A máquina das crianças: repensando a escola  na  era  digital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

MORAN, José Manuel.  Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1, p. 137-144, set. 2000.

MORAN, José Manuel.  Novas Tecnologias e mediação pedagógica / José Manuel Moran, Marcos T. Masetto, Marilda Aparecida Behrens. – Campinas, SP: Papirus, 2000. – (Coleção Papirus Educação)


18 de abr. de 2012

De liderança e reconhecimento

De liderança e reconhecimento

“E que seria se nem os leões, nem as águias, nem os elefantes, nem as baleias se contentassem com sua grandeza e se quisessem comer uns aos outros para poderem ser mais e maiores? Isto é o que querem e fazem os homens, por isso os altos caem, os grandes rebentam e todos se perdem” (Pe. Antonio Vieira, em conto Se o rato não quer ser leão)

Vendem-se por aí pacotes com dicas e fórmulas para aqueles que desejam exercer liderança em diferentes grupos ou segmentos sociais. Estas propostas buscam despertar a liderança das pessoas ou buscam, tão somente, ensinar jogos e combinações de manipulação de outros em favor próprio? A capacidade de liderar é algo que pode ser ensinado? Os diferentes grupos sociais convivem com um mesmo padrão de liderança?
Existem outras questões que há tempo me intrigam: as pessoas nascem com o dom de serem lideranças? Dá para a gente querer impor um estilo de liderança para todo mundo ou cada um, a seu modo, vai criando formas de tornar-se influente sobre os outros? Em que medida é possível medir o grau de confiança entre lideranças e liderados?
Há que se entender que somos seres sociais, em busca de reconhecimento. A maioria das pessoas busca este reconhecimento através das habilidades e competências inerentes ao seu trabalho. Esperam um progressivo reconhecimento dos demais pares. Neste grupo majoritário, não existem jogos e tramas que procuram, sorrateiramente, usar os demais para benefícios próprios e escusos. Existe, sim, o desejo de mútuo reconhecimento, respeitando os diferentes papéis e responsabilidades de cada um. A ascensão das lideranças dá-se de forma quase natural, o que não gera tantas resistências e incompreensões.
Geralmente, as oportunidades da liderança surgem a partir de destaques pessoais, associados a oportunidades de exercício de poder. Exercer certa liderança sempre dá poder. Este poder sempre nos é delegado por alguém ou por um coletivo que acredita em nossas capacidades pessoais para representar os seus interesses. Se assim não for, o poder não é legítimo e não deve nem ser reconhecido.
Muitos, ao ocupar certa posição social ou autoridade, personificam o próprio poder, tornando-se eles próprios a razão de ser do poder e da liderança. Distanciam-se da coletividade que representam, tornando-se uma grande ameaça à mesma.
A forma de exercermos liderança tem muito a ver com nossa personalidade, o nosso jeito de lidar com a vida e com o mundo. A agressividade, que muitos pregam como ponto forte para quem deseja liderar um grupo social, nem sempre é a melhor forma de interação coletiva. O carisma, ou a falta dele, por sua vez, é fator fundamental para consolidar uma liderança. A sensibilidade para a percepção das necessidades do grupo liderado é indispensável para o reconhecimento do papel que exercem os líderes. O diálogo é a melhor forma de reatar os laços de confiança, esclarecer dúvidas e incompreensões. A disponibilidade de servir, mais do que ser servido, é o gesto mais nobre e mais verdadeiro de uma grande liderança.
Muitos, ao ocupar certa posição social ou autoridade, personificam o próprio poder, tornando-se eles próprios a razão de ser do poder e da liderança. Distanciam-se da coletividade que representam, tornando-se uma grande ameaça à mesma. Quem exerce liderança deve ter a percepção do limite do seu poder. O lugar que ocupa sempre é transitório e se dá dentro de um contexto histórico. Sempre haverá alguém com mais poder do que ele, como também existe poder que vem de quem está abaixo de sua posição social. O fato é que nenhuma liderança se impõe, mas se conquista.
Não acreditamos que a liderança seja uma “capacidade nata”. Existem predisposições pessoais que podem colaborar para alguém exercer uma grande liderança. A capacidade de liderança pode ser aperfeiçoada por cada um de nós; ninguém é totalmente incapaz e ninguém está totalmente preparado para servir aos outros.


Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos.

14 de abr. de 2012

LIVROS DE FILOSOFIA

A Alma - Voltaire.pdf (115,6 kB)

 
A Arte de Argumentar.pdf (833,1 kB)

A LIBERDADE em espinosa.pdf (321,7 kB)

A PRAGMÁTICA TRANSCENDENTAL COMO.pdf (48,1 kB)

A. S. Franchini - As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica.pdf (1,6 MB)

APOLOGIA DE SOCRATES - Platão (1).pdf (175,7 kB)

ARISTÓTELES. A poética. (trad. e estudos por Fernando GAZONI).pdf (470,1 kB)

Bobbio - Os problemas fundamentais do direito no pensamento de Kant.pdf (1,6 MB)

Catecismo da Igreja - Católica Compendio.pdf (856,9 kB)

Claude Lévi-Strauss - Mito e Significado.pdf (463,2 kB)

COMTE, Auguste. Curso de filosofia positiva & outros. (Os pensadores).pdf (5,2 MB)DA REPUBLICA CÍCERO.docx (120,9 kB)

Dicionário Mitológico.docx (292,5 kB)

DURANT, Will. A filosofia de Emanuel Kant ao seu alcance.pdf (2,5 MB)

Edson Aran - Conspirações (Tudo O Que Não Querem Que Você Saiba).pdf (1,5 MB)

Etica - Epicuro.pdf (1,5 MB)

EXPANSÃO DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS EM MERCADOS.pdf (660,1 kB)

FAUSTO.docx (82,5 kB)

George Orwell-A revoluçaõ dos bichos..pdf (508,9 kB)

hannah-arendt-origens-do-totalitarismo.doc (2,1 MB)

Hegel - Introdução à História da Filosofia.pdf (4,5 MB)

Hesiodo - Os Trabalhos e os Dias (Trad. Mary Lafer).pdf (3,5 MB)

HESIODO. Teogonia a origem dos deuses.pdf (528,7 kB)

Homero - A Ilíada.pdf (1,9 MB)

Homero - A Odisséia.pdf (1,5 MB)

Humanae Vitae.txt (77,2 kB)

kant - fundamentacao da metafisica dos costumes.pdf (312 kB)

Kant - Pedagogia.pdf (221,4 kB)

kant e alei moral.pdf (141,2 kB)

KANT. Que significa orientar-se no pensamento.pdf (152,8 kB)

Laurentino Gomes - 1808.pdf (3,7 MB)

Mitologia Grega - Vol. 3 - Junito de Souza Brandão.pdf (7,3 MB)

O ensino da filosofia no limiar da contemporeneidade.pdf (906,5 kB)

O Principe - Maquiavel.pdf (142,7 kB)

OsPensadores-Socrates.pdf (1,4 MB)

Platao - A Republica.pdf (1,4 MB)

PLATÃO. O Banquete; Fédon; Sofista; Político.(Os Pensadores).pdf (2,2 MB)

Rousseau - Vida e Obra (Os Pensadores).pdf (1 016 kB)

Sun Tzu- A Arte da Guerra.pdf (115,6 kB)

TRATADO DE CORREÇÃO DO INTELECTO- BARUCH SPINOZA.docx (65,3 kB)

Viagem ao Brasil (1865 1866).pdf (3,9 MB)

Viktor Frankl - Em Busca de Sentido.pdf (586,1 kB)

Wittgenstein, Ludwig - Tractatus Logico-Philosophicus Biling.pdf (883,5 kB)


Hesiodo - O trabalho e os dias - mito de Prometeu e Pandora [pdf].pdf (795,4 kB)

A CRÍTICA DA RELIGIÃO NA OBRA - DIFERENÇA DA FILOSOFIA DA NATUREZA DE DEMÓCRITO E DE EPICURO - DE KARL MARX.docx (48,3 kB)
 

A ARTE DE ARGUMENTAR - Minha mente é também a fonte do poder do outro. “...Para que eu me liberte, preciso primeiro libertar minha mente.”

>> LIVRO: A ARTE DE ARGUMENTAR >>> A Arte de Argumentar.pdf (833,1 kB)
Algumas idéias do livro A capacidade de argumentar ajuda PRINCIPALMENTE na BUSCA DA FELICIDADE
“...Para que eu me liberte, preciso primeiro libertar minha mente.”

BIBLIOTECA VIRTUAL DA UNICAMP - TEXTOS INTERESSANTISSIMOS

>>> BIBLIOTECA VIRTUAL - REVISTA CRITICA

De religiões, natureza e mundo

De religiões, natureza e mundo


"Deus é Amor. Para nos ensinar a amar, ele inspirou o aparecimento das religiões. Deus mesmo não tem religião, mas pode ser encontrado através de todas elas" (Frei Betto)

O objetivo das religiões ou tradições religiosas é possibilitar ao ser humano a construção de um sentido de vida. O Ensino Religioso trabalha o diálogo inter-religioso, com o objetivo de conhecer e compreender o conhecimento historicamente acumulado pelas diferentes tradições religiosas. Quando este conhecimento é estudado e aprendido, quebram-se muitos dos nossos preconceitos. A gente aumenta as possibilidades de compreensão da religiosidade dos outros quando conhecemos os fundamentos e razões de sua religiosidade.
É possível dizer que não há como trabalhar o Ensino Religioso nas escolas sem falar da dimensão do amor, um dos valores mais sagrados e exaltados pelas religiões. O amor é compreendido na dimensão do cuidado: consigo mesmo, com os outros e com o planeta (demais seres vivos). O amor, valor universal pregado pelas religiões, é a base da preservação da vida e pilar na busca da felicidade e dignidade humanas. Propõe, ainda, a superação do individualismo exacerbado.
Se existem em torno de 65 mil religiões no mundo e, aproximadamente, 5 mil diferentes denominações religiosas no Brasil, é porque em nosso momento histórico vivemos carentes de espiritualidade e de respostas existenciais. Estamos falando de um mundo que evoluiu extraordinariamente na compreensão dos fenômenos da natureza e na produção de altas tecnologias que buscam facilitar a vida dos seres humanos, mas este mesmo mundo não foi capaz de possibilitar respostas que levem à plena felicidade e realização do ser humano.
Nosso mundo é feito de grandes contradições. Ao mesmo tempo em que festejamos os avanços tecnológicos na produção de alimentos, por exemplo, ainda há muita fome no mundo e no Brasil. Enquanto nosso PIB cresce, permanece a concentração de nossa renda.
Enquanto ainda ocorre o abandono do campo, acontece a ocupação desordenada e perigosa nas periferias das grandes cidades. Enquanto buscamos paz, ainda muitos promovem a guerra em nome de seus interesses mesquinhos e individualistas. Enquanto nos orgulhamos com projetos de irrigação, poluímos nossas fontes de água potável, indispensáveis para a nossa sobrevivência. Tudo isto porque nos orientamos pelos valores individualistas e egoístas, que não nos permitem ocupar a terra e o planeta de forma racional e sustentável. Tudo isto porque produzimos tecnologias avançadas com a intenção de tão somente alimentarmos a ideologia de nosso consumo, ideologia esta que tem sido a base de nosso padrão de convivência e civilização.
É impressionante como já temos muitas informações sobre como deveríamos agir diante da vida e do planeta. O que temos como informação, deve agora traduzir-se em conhecimento. Este é o papel da escola e da educação: dar sentido útil e prático àquilo que todos nós já sabemos e aprendemos sobre a sustentabilidade, o meio ambiente, o bem-estar social, a biodiversidade, os demais seres vivos.
Há que se reinventar nosso modo de viver e agir no mundo. Fala-se de uma Ética do Cuidado, onde as novas relações, hábitos e a mudança de nossas mentalidades façam a escolha de preservar a vida. É chegada a hora da evolução de nossa consciência. As futuras e a atual geração têm de ser beneficiadas por esta escolha. As religiões podem e devem nos orientar para que, em vida, possamos usufruir das melhores condições de vida e dignidade, em harmonia com o nosso ambiente.
Comece você mesmo, agora, a tomar pequenas atitudes que resultem na preservação da vida no planeta. Você faz a diferença! E esta diferença deve amenizar o impacto da ocupação que você faz da natureza, a partir dos seus recursos naturais. Não esqueça que as crenças, a vida dos seres vivos e as boas atitudes são o que de mais sagrado podemos dispor para o mundo.

Nei Alberto Pies é professor e ativista de direitos humanos. 

13 de abr. de 2012

FILOSOFIA: EXERCICIOS - PROVAS...CONCURSOS...

Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Secretaria de Estado de Educação - Rio de Janeiro - CEPERJ - 2011

31. Tales de Mileto afirmava que a água é a origem de todas as coisas. Friedrich Nietzsche, no fim do século XIX, considerou Tales, por conta dessa afirmativa, o primeiro filósofo, como se pode confirmar na passagem de A filosofia na época trágica dos gregos citada no volume da coleção Os pensadores dedicado aos pré-socráticos. Nietzsche considera que a razão pela qual Tales é o primeiro filósofo grego é que ele:
A) abandonou "o mito e as narrativas mágicas"
B) asseverou algo sobre "a origem das coisas"
C) afirmou implicitamente que "tudo é um"
D) usou "métodos científicos" de abordagem
E) preservou "a experiência empírica" ao pensar

32. O embate entre sofistas e filósofos na antiguidade grega é um tema central quando se discute a origem do pensamento ocidental. No capítulo "Pré-socráticos: físicos e sofistas", contido no livro Curso de filosofi a, organizado por Antonio Rezende, Maura Iglésias explica que, ao tempo da velhice de Sócrates, surgiram sofistas que se especializaram em uma técnica de disputa verbal que, ao contrário da dialética socrática, não pretendia alcançar conhecimento algum. De acordo com a autora, essa técnica sofística que visava a refutar o adversário a qualquer custo e ganhar a disputa chama-se:
A) erística
B) maiêutica
C) ironia
D) catarse
E) dialética ascendente

33. No "Livro X" do diálogo de Platão A República, o personagem Sócrates empreende uma investigação da poesia tendo em vista a teoria das ideias. Ao discutir os diferentes tipos de produção a partir do exemplo do "leito", Sócrates afirma que Deus fez um único leito, que é "o leito essencial". Ele explica (597c), ainda, que, na hipótese de que Deus houvesse feito dois leitos, de pronto:
A) surgiria um terceiro, somando-se às ideias dos dois primeiros, passando a existir três leitos essenciais
B) surgiria um terceiro, em cuja ideia os dois primeiros teriam de incluir-se, passando este outro a ser o leito essencial
C) surgiria um terceiro, um quarto, um quinto, e assim indefinidamente, aproximando-se cada vez mais do essencial
D) não haveria mais o leito essencial, passando a existir apenas leitos determinados produzidos pelo carpinteiro
E) não haveria mais o leito essencial, passando a existir apenas simulacros de leitos produzidos pelo pintor

34. Na sua Física, Aristóteles apresenta a famosa doutrina das causas. Conforme explica Maria do Carmo Bettencourt de Faria, no artigo O realismo aristotélico presente na coletânea Curso de filosofia organizada por Antonio Rezende, as causas do ser tal como formuladas por Aristóteles são no total:
A) duas: material e final
B) três: material, formal e eficiente
C) três: material, eficiente e final
D) três: formal, eficiente e final
E) quatro: material, formal, eficiente e final

35. Segundo Marilena Chauí, em Convite à filosofia, a religião cristã introduziu duas diferenças fundamentais no que até então era a concepção ética antiga prevalecente. De acordo com a autora, essas duas diferenças instauradas pelo cristianismo estavam nas ideias de que:
A) a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade nem com os outros; e de que temos vontade livre, sendo o primeiro impulso de nossa liberdade dirigido para o mal
B) a virtude se define por nossa relação com Deus e, ao mesmo tempo, com a cidade e os outros; e de que temos vontade livre, sendo o primeiro impulso de nossa liberdade dirigido para o mal
C) a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade nem com os outros; e de que temos vontade livre, sendo o primeiro impulso de nossa liberdade dirigido para o bem
D) a virtude se define por nossa relação com Deus e, ao mesmo tempo, com a cidade e os outros; e de que temos vontade livre, sendo o primeiro impulso de nossa liberdade dirigido para o bem
E) a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade nem com os outros; e de que não temos vontade livre, pois o impulso de nossa liberdade é dirigido por Deus

36. De acordo com Leandro Konder, em Filosofia e educação: de Sócrates a Habermas, foi por ter consciência de que seu tema era muito abrangente e por estar atento à mudança constante do real, que Michel de Montaigne teria inventado, no século XVI, o gênero do:
A) aforismo
B) tratado
C) sistema
D) ensaio
E) sermão

37. Em suas Meditações, René Descartes empreende um método argumentativo que lhe permite questionar todo o conhecimento adquirido, na busca por se esvaziar de todas as opiniões e crenças para, a partir daí, estabelecer algo firme e constante nas ciências. Tal método cartesiano implica uma ordem necessária na apresentação de seus argumentos. É o que se vê na passagem da "Meditação Segunda" para a "Meditação Terceira", nas quais Descartes prova antes a existência:
A) de Deus, e depois a existência do ser pensante
B) do ser pensante, e depois a existência de Deus
C) do gênio maligno, e depois a existência de Deus
D) de Deus, e depois a existência do gênio maligno
E) dos sentidos, e depois a existência do ser pensante

38. Em sua Ética, Spinoza explora o importante tema da servidão, especialmente na quarta parte do livro. Já na primeira frase dessa quarta parte da Ética, Spinoza esclarece o que entende por servidão, que é então definida como impotência:

A) divina para organizar e gerenciar os afetos
B) divina para organizar e gerenciar as razões
C) humana para regular e refrear os afetos
D) humana para regular e refrear as razões
E) humana para aniquilar e exterminar os afetos

39. Em sua Investigação acerca do entendimento humano, David Hume fala daquele que considera ser "o único princípio que torna útil nossa experiência e nos faz esperar, no futuro, uma série de eventos semelhantes àqueles que apareceram no passado". Segundo Hume, esse princípio, que seria o grande guia da vida humana, é:
A) a fé
B) a razão
C) a imaginação
D) o costume
E) o entendimento

40. "Por síntese entendo, no sentido mais amplo, a ação de acrescentar diversas representações umas às outras e de conceber a sua multiplicidade num conhecimento", afirma Immanuel Kant em sua Crítica da razão pura. Tal síntese seria efeito da faculdade da imaginação, mas reportar essa síntese a conceitos, segundo Kant, é uma função que cabe:
A) ao costume
B) ao entendimento
C) à fé
D) à intuição
E) à sensibilidade

41. Na Crítica da faculdade do juízo, Immanuel Kant afirma que a faculdade do juízo em geral consiste em pensar o particular como contido no universal. Mas ele distingue duas maneiras como isso pode ocorrer. Em um primeiro caso, o universal (a regra, o princípio, a lei) é dado. Em um segundo caso, apenas o particular é dado, e a faculdade do juízo deverá encontrar o universal. Segundo Kant, no primeiro e no segundo casos têm-se, respectivamente, juízos:
A) teóricos e práticos
B) determinantes e reflexivos
C) estéticos e teleológicos
D) intuitivos e transcendentais
E) morais e cognitivos

42. Nos seus conhecidos Cursos de estética I, oferecidos no começo do século XIX, Hegel expõe a posição que a arte possui dentro de seu sistema filosófico. Para tanto, explica também em que, para ele, consistiria o estatuto ontológico da obra de arte. Nesse sentido, Hegel afirma que a obra de arte situa-se:
A) abaixo da sensibilidade imediata e muito distante do pensamento ideal
B) junto da sensibilidade imediata e distante do pensamento ideal
C) justamente entre a sensibilidade imediata e o pensamento ideal
D) junto do pensamento ideal e distante da sensibilidade imediata
E) acima tanto da sensibilidade imediata quanto do pensamento ideal

43. No terceiro de seus escritos juvenis de cunho crítico intitulados como "intempestivos", Friedrich Nietzsche tratou especificamente do tema da educação. Na "III Consideração intempestiva: Schopenhauer educador", Nietzsche declara que deve ser o objetivo da cultura o engendramento:
A) do gênio
B) do filisteu
C) do erudito
D) do funcionário
E) da opinião pública

44. Ludwig Wittgenstein, no Tractatus Lógico-Philosophicus, apresenta uma série de erros e de confusões que ocorrem no emprego mais cotidiano da linguagem. "Para evitar esses equívocos, devemos empregar uma notação que os exclua, não empregando o mesmo sinal em símbolos diferentes e não empregando superficialmente da mesma maneira sinais que designem de maneiras diferentes". Tal notação que Wittgenstein procura como solução para os problemas da linguagem teria, em seu centro, a obediência:
A) ao verso livre da poesia
B) ao método cartesiano
C) à informática computacional
D) à argumentação escolástica
E) à gramática lógica

45. Na Introdução de Ser e tempo, Martin Heidegger logo estabelece que a sua investigação sobre a questão do ser seguirá o método fenomenológico. Pela expressão "fenomenologia", Heidegger entende um conceito de método que:
A) não caracteriza os objetos da investigação filosófica, mas a quididade real dos seus sujeitos, quem eles são.
B) caracteriza a quididade real dos objetos da investigação filosófica, mas não o seu modo, como eles o são.
C) não caracteriza a quididade real dos objetos da investigação filosófica nem o seu modo, como eles o são.
D) caracteriza tanto a quididade real dos objetos da investigação filosófica quanto o seu modo, como eles o são.
E) não caracteriza a quididade real dos objetos da investigação filosófica, mas o seu modo, como eles o são.

46. Jean-Paul Sartre, no texto "O existencialismo é um humanismo", busca defender sua posição filosófica de diversas críticas. "Assim respondemos, creio eu, a um certo número de censuras referentes ao existencialismo", escreve. Tal defesa, bastante contundente, ocorre tendo por base a definição do homem:
A) pela religiosidade
B) pelo quietismo
C) pelo pessimismo
D) pela ação
E) pela tradição

47. No ensaio da década de trinta "O narrador", Walter Benjamin faz uma aguda análise de sua época ao constatar que, depois da Primeira Guerra Mundial, os combatentes voltavam silenciosos do campo de batalha. No início desse texto, Benjamin declara que o que ele chamou de "experiência":
A) subiu na cotação, e a impressão é que prosseguirá nessa subida indefinidamente
B) subiu na cotação, e a impressão é que prosseguirá nessa subida até que sofra uma queda brusca
C) variou entre subidas e descidas, e a impressão é que se estabilizará na cotação
D) caiu na cotação, e a impressão é que prosseguirá nessa queda interminável.
E) caiu na cotação, e a impressão é que prosseguirá nessa queda até que retome o crescimento

48. Em meados do século XX, Max Horkheimer e Theodor Adorno trataram, juntos, do "Conceito de iluminismo". Foram eles que cunharam a famosa sentença segundo a qual o iluminismo é:
A) totalitário
B) democrático
C) um humanismo
D) a saída da menoridade
E) liberdade, igualdade e fraternidade

49. Em A condição humana, Hannah Arendt elabora uma importante distinção entre os âmbitos da "ação" e da "fabricação". De acordo com a autora, enquanto na fabricação há uma relação instrumental com as coisas determinada pela categoria de meios e fins, a ação desencadeia um processo marcado:
A) apenas pela previsibilidade, mas não pela irreversibilidade
B) apenas pela irreversibilidade, mas não pela imprevisibilidade
C) apenas pela imprevisibilidade, mas não pela irreversibilidade
D) tanto pela reversibilidade quanto pela previsibilidade
E) tanto pela irreversibilidade quanto pela imprevisibilidade

50. Gilles Deleuze, a certa altura de O que é a filosofia?, observa que, no começo, os conceitos filosóficos são e permanecem assinados. Ele, então, dá alguns exemplos. Entre os exemplos citados por Deleuze de conceitos assinados estão:
A) a substância, de Aristóteles; a mônada, de Leibniz; a duração, de Bergson
B) a substância, de Platão; a mônada, de Leibniz; a duração, de Bergson
C) a substância, de Aristóteles; a potência, de Leibniz; a duração, de Bergson
D) a substância, de Aristóteles; a mônada, de Leibniz; a potência, de Bergson
E) a ideia, de Platão; a potência, de Leibniz; a mônada, de Bergson

GABARITO:
31-C
32-A
33-B
34-E
35-A
36-D
37-B
38-C
39-D
40-B
41-B
42-C
43-A
44-E
45-E
46-D
47-D
48-A




Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de São José - SC - FAEPESUL

PROVA DE FILOSOFIA

31. Mestres ilustres da retórica, Górgias, Protágoras, Pródicos, Hípias e Arquidamos, são conhecidos na história da Filosofia como Sofistas. Aparentemente, as lições destes são consideradas um enciclopedismo vago e engenhoso, isto porque:
A. contribuíram para a subversão da ordem social, econômica e religiosa da Grécia, apresentando argumentações contrárias ao governo;
B. suas teorias eram insustentáveis e baseadas, fundamentalmente, na prática da dialética e no exercício da democracia plena;
C. graças às técnicas da linguagem que utilizavam, eles podiam defender sua posição, independência e honra nas Cidades gregas;
D. não possuíam outro programa que não fosse ensinar aos alunos a falar bem de tudo e de não importar o quê, e de defender com persuasão, não importando a causa;
E. faziam valer os princípios que fundaram o regime democrático grego, estabelecendo assim a eficácia do saber das correntes sofísticas.

32. Felicidade é o tema do Livro I da "Ética a Nicômaco", de Aristóteles. Segundo o filósofo, a felicidade é um bem supremo para o qual todas as ações dos homens tendem; a felicidade é a causa final do ser humano. Porém, ela é atingida quando está de acordo com a atividade racional que o conduzirá para a prática da virtude. Para Aristóteles, a virtude consiste na:
A. prática do amor.
B. relação de amizade.
C. vontade obsessiva.
D. sensação de prazer.

E. justa medida de equilíbrio.

33. Considerado o verdadeiro fundador da escolástica medieval, Santo Anselmo retoma o projeto Agostiniano de compreender com a razão as verdadeiras revelações. O seu lema e que exprime adequadamente esse enfoque é:
A. "A fé na busca da compreensão" (FIDES QUAERENS INTELLECTUM).
B. "Penso logo existo" (COGITO ERGO SUM).
C. "A suma felicidade do homem encontra-se na contemplação da verdade" (ULTIMA HOMINIS FELICITAS EST IN CONTEMPLALIONE VENTATES).
D. "O homem é o lobo do homem" (HOMO HOMINI LUPUS).
E. "O amor por principio, à ordem por base, e o progresso por fim" (L?AMOUR POUR PRINCIPE, I ?ORDRE POUR BASE, LE PROGRÉS POUR BUT).

34. Pretendendo estabelecer um método universal, inspirado no rigor da matemática e no encadeamento racional, René Descartes elabora quatros regras fundamental, são elas:
A. contradição, análise, evidência e desmembramento.
B. evidência, análise, síntese e desmembramento.
C. matemática, ordem, intuição e evidência.
D. análise, dedução, intuição, e evidência.
E. verificação, análise, intuição e síntese.

35. O existencialismo teve grande influência na filosofia moderna, tendo como objeto de estudo reflexões antropológicas, sobre a maneira de ser do ser humano e sua individualidade. A existência do Ser Humano é que define a sua essência, o homem é que se faz em sua existência. O filósofo mais expressivo da corrente existencialista é:
A. Friedrich Nietzsche.
B. Michel Foucault.
C. Ludwig Wittgenstein.
D. Immanuel Kant.
E. Jean Paul Sartre.
36. Após o período da Revolução Industrial começou-se a detectar graves problemas ambientais, resultantes do funcionamento inapropriado das grandes indústrias, afetando sensivelmente a qualidade de vida e dos recursos naturais existentes. Uma das principais causas da deterioração do meio ambiente é o individualismo, a alienação e a falta de compromisso do homem com o meio em que ele vive. Karl Marx utiliza o termo alienação para designar:
A. o processo em que os indivíduos contribuem com as suas potencialidades, com os objetos por eles criados.
B. a criatividade humana em produzir cultura através da arte, materiais inéditos e conhecimento.
C. as relações humanas de consumo, lazer e relações sócio-afetivas, como o amor e a felicidade.
D. a venda do trabalho humano como mercadoria, tornando o homem escravo do capitalismo.
E. o isolamento do individuo na sociedade, impossibilitado de interagir com o meio ambiente em que vive.

37. Durante um longo período da história medieval, Deus foi o ponto de toda a cultura e das atenções da arte. No Renascimento, o eixo se desloca para o homem: o homem como centro do universo. Nesse clima, em que impera o humanismo, surge a Renascença. Leonardo da Vinci - autêntico representante desse período - concebe a arte como uma recriação da natureza, que exige conhecimentos científicos e sistematizados, revelando conhecimentos de física e matemática aplicadas à arte. A arte renascentista é caracterizada como:
A. uma visão política do mundo, criando uma ligação entre a arte e a crítica, ressaltando o ponto de vista negativo e do homem.
B. a imitação da realidade, utilizando-se de conhecimentos científicos, recursos técnicos e estéticos do que se vê do mundo.
C. criação e libertação das simetrias e das formas pré determinadas, além da luminosidade e do movimento.
D. a contemplação da perfeição, do belo e da sabedoria divina, em que o artista valoriza a beleza, a verdade e as paixões.
E. uma tensão social e intelectual do liberalismo vigente, fala-se e descreve-se sobre religião, política e burguesia.

38. Atualmente, a Grécia estampa grandes manchetes dos jornais mundiais, isto porque o país atravessa uma grave crise econômica devido ao acúmulo de dívidas internacionais. O povo grego vai às ruas protestar as medidas de austeridade, impostas pelo governo, protagonizando assim cenários de intensas manifestações políticas e sociais. Na obra "Contrato Social", de Jean Jacques Rousseau, o filósofo exprime a necessidade de harmonia entre cidadãos e governo, estabelecendo-se um pacto social. O pensamento central sobre o pacto social é:
A. O oferecimento da educação sistemática, como ação do individuo, e desenvolvimento cultural e econômico da sociedade.
B. a autonomia do governante sobre a sociedade, cabendo exclusivamente ao governante o poder e decisão política no Estado.
C. a submissão à vontade geral, onde a vontade particular e individual é substituída pelo interesse coletivo em prol de um bem comum.
D. o desenvolvimento econômico, devido às desigualdades sociais e conflitos entre exploradores e explorados do estado liberal.
E. o estabelecimento da teoria do direito divino dos reis, onde cabe a manutenção de uma autoridade soberana sobre o Estado.

39. A Filosofia possui uma característica peculiar que é compreender o mundo e agir sobre ele. Forma-se um corpo de conhecimentos para dar sentido ao mundo e desvendar a realidade. Desenvolver uma consciência critica é, por excelência, uma das essências da Filosofia, que também tem uma relação direta com a:
A. religião.
B. reflexão.
C. reminiscência.
D. revelação.
E. refutação.

40. Principal herdeiro do positivismo lógico e um dos mais influentes filósofos da ciência da segunda metade do século XX, ele criticou o critério de verificabilidade ou verificação cientifica e formulou uma teoria onde a única

possibilidade de aquisição do saber cientifico é o critério da refutabilidade ou da falseabilidade, em que uma teoria cientifica é válida na medida em que suas proporções podem ser empiricamente falsificáveis através de experimentos, teses e observações, o que permite que se autocorrijam e se desenvolvam na direção de uma verdade objetiva, afastando-se assim das teses irrefutáveis e dogmáticas. Estamos falando do filósofo:
A. Hans Hahn.
B. Walter Benjamim.
C. Karl Popper.
D. Theodor Adorno.
E. Jurgen Habermas.

GABARITO:
31-D
32-E
33-A
34-A
35-E
36-D
37-B
38-C
39-B
40-C



CONCURSOS – 2011
Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Município de Lucas do Rio Verde - MT – MS


21. Dentre as teorias contemporâneas de aprendizagem, destaca-se a que implica em estudar cientificamente a aprendizagem como um produto resultante do ambiente, das pessoas ou de fatores externos a elas. Preocupa-se em como as pessoas lidam com estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos. Esse pressuposto refere-se à teoria:
a) Associacionista.
b) Comportamentalista.
c) Cognitivista.
d) Humanista.

22. Na teoria sociointeracionista, a criança aprende e se desenvolve a partir do contato com o meio em que vive e com as pessoas de seu convívio. Para Vigotsky, o funcionamento psicológico estrutura-se a partir das relações sociais estabelecidas entre a criança e o mundo exterior. Nesta perspectiva, o papel do professor é:
a) Ser o responsável pela realização das atividades educativas em grupo que estimulem a uniformidade.
b) Ser mediador das relações sociais, na qual a linguagem ocupa papel central no desenvolvimento da criança.
c) Aplicar o currículo e desenvolver técnicas e estratégias de comunicação com intencionalidade educativa.
d) Preocupar-se em ensinar as normas de comportamentos preestabelecidos socialmente.

23. A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, em seu Artigo 24, inciso V, estabelece que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua com obrigatoriedade de recuperação.
b) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno.
c) Avaliação cumulativa prevalecendo os aspectos quantitativos dos resultados ao longo do período letivo.
d) Avaliação cumulativa com possibilidade de avanço nos cursos e nas séries.

24. Dentre as práticas pedagógicas encontra-se a avaliação do processo ensino e aprendizagem. De acordo com Bloom (1993), há três tipos de avaliação: diagnóstica, formativa e somativa. Assinale a afirmativa CORRETA:
a) A avaliação somativa tem como função replanejar os conteúdos de ensino.
b) A avaliação diagnóstica aplica-se especificamente no início do ano letivo.
c) A avaliaçaõ somativa permite aperfeiçoar as aprendizagens em curso sem a preocupação de classificar.
d) A avaliação formativa tem função controladora, orientadora e motivadora.

25. De acordo com Libâneo, o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto escolar. Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como um guia de orientação e devem:
a) Apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência e flexibilidade.
b) Apresentar objetividade, ordem sequencial e avaliação.
c) Assegurar a elaboração e transmissão dos conteúdos.
d) Prever objetivos e conteúdos independentes das condições socioculturais dos alunos.

26. Como afirma Libâneo (1994, p. 225), "O planejamento não assegura, por si só, o andamento do processo de ensino". O importante é que o planejamento sirva para o professor e para os alunos, que ele seja útil e funcional a quem se destina objetivamente, através de uma ação consciente, responsável e libertadora. Os elementos fundamentais para a elaboração do plano de aula são:
a) Objetivos, conteúdos, exequibilidade e avaliação.
b) Objetivos, conteúdos, intencionalidade e avaliação.
c) Objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação.
d) Objetivos, atividades, recursos e avaliação.

27. Assenta-se nos princípios da Pedagogia Progressista mais valor à relação professor/aluno, na qual "educador e educandos são sujeitos do ato de conhecimento, eliminando-se toda atitude de autoritarismo". De acordo com essa concepção, ao professor cabe:
a) Administrar as condições de transmissão dos conteúdos e mediar os conflitos de relacionamentos entre os alunos.
b) Selecionar, organizar os conteúdos e os métodos de aprendizagem, participação e memorização.
c) Propor conteúdos e métodos compatíveis com as experiências dos alunos, mobilizando-os para uma participação ativa.
d) Ser apenas um elo entre o conhecimento e o aluno, mediando os problemas de relacionamento que interferem no processo de ensino e aprendizagem.

28. A avaliação escolar desenvolve-se nos diferentes momentos do processo ensino e aprendizagem. Na perspectiva de uma avaliação mediadora, as práticas avaliativas:
a) Fundamentam-se em dados quantitativos a partir das respostas apresentadas pelos alunos nas atividades propostas.
b) Baseiam-se em formas padronizadas de instrumentos avaliativos como: tarefas, exercícios, provas e testes.
c) Devem ser parciais tendo em vista a capacidade de memorização dos alunos.
d) Exigem a observação individual de cada aluno, atenta ao seu momento no processo de construção do conhecimento.

29. Saviani (2005), seguindo a lógica da teoria dialética de elaboração do conhecimento científico, explicita o movimento do pensamento em três grandes momentos: ao momento de afirmação, ou seja, o momento de explicitar a visão de conjunto do todo; o momento de mediação, de negação da visão inicial e o momento em que se estabelece uma nova totalidade, concreta, caracterizada por novas relações e determinações. Esses momentos denominam-se, respectivamente:
a) Síncrese, análise e síntese.
b) Análise, intervenção e síntese.
c) Análise, mediação e síntese.
d) Teorização, análise e síntese.

30. "[...] o professor com autoridade é também aquele que deixa transparecer as razões pelas quais a exerce: não por prazer, não por capricho, nem mesmo por interesses pessoais, mas por um compromisso genuíno com o processo pedagógico, ou seja, com a construção de sujeitos que, conhecendo a realidade, disponha-se a modificá-la em consonância com um projeto comum". (Vasconcellos, 1995, p. 44). Nesse sentido, a educação escolar por meio da autoridade e da disciplina deve:
a) Apostar na liberdade e permissividade dos alunos.
b) Despertar no aluno o senso de cidadania, de igualdade, de justiça, de direitos e deveres.
c) Estabelecer um conjunto de regras e valores que delimitam a liberdade.
d) Ter como base de poder disciplinar o currículo, elemento fundamental na organização pedagógica.

31. A ética ativa em nós a capacidade de pensar; ela nos leva a agir; tem a potencialidade de religar-nos aos outros; desdobra-se em diálogo; requer compromisso. Por outro lado, ela é vivida subjetivamente, pois cada pessoa busca garantir o espaço que lhe é próprio; por outro lado, leva-nos a descentrar-nos e desenvolver o altruísmo (AGOSTINI, Nilo - p.10, 2010). Entende-se por "altruísmo":
a) A disposição que inclina o ser humano a se dedicar aos outros.
b) A intervenção divina ou sobrenatural sobre as ações humanas.
c) A disposição para o egocentrismo.
d) A negação do apego, da veneração e da bondade humana.

32. As leituras na linha da pós-modernidade captam, por sua vez, o fracasso dos sistemas unitários e totalizantes dos grandes relatos ideológicos e passam a valorizar a diferença, o pluralismo, a relativização, a desconstrução, o dissenso e o diferindo. Colocam em cena e dão cidadania aos muitos estilos díspares, ao próprio de cada linguagem e formas de vida, à fruição instantânea. É como "dançar nos abismos" (Nietzsche). A afirmação da proposição em destaque, segundo Nilo Agostini, p. 15, 2010, significa:
a) Dançar diante da libertação ética e estética de novas possibilidades.
b) Que o projeto moderno não foi concluído e, além disso, contém uma utopia a se realizar.
c) A modernidade, enquanto movimento histórico-cultural, caracteriza-se pelas revoluções científica, política e cultural.
d) Buscar a unidade na ação e na razão comunicativa.

33. Para Sócrates a Ética é uma ciência e pode ser ensinada e que a consciência, uma vez esclarecida, conduz a vontade ao Bem; este não é senão o conjunto de proposições fruto do acordo entre o indivíduo consigo mesmo e com os outros (AGOSTINI, Nilo - p. 24, 2010). Assim, a educação dos cidadãos consiste, numa tarefa ética primordial. Essa tarefa (doutrina) da ética é chamada de:
a) Intelectualismo moral.
b) Maiêutica.
c) Ironia.
d) Virtude.

34. Aristóteles, longe do rigorismo moral de Platão, não dispensa nada desse mundo. A verdade não está fora desse mundo. Para ele, "o universo aparece como uma imensa hierarquia de planos da realidade subtendidos, orientados, "aspirados" por um movimento de conjunto em direção à Perfeição; todo indivíduo é duplo, composto de uma "matéria" (uma capacidade indefinida e confusa a transformar) e de uma "forma" (uma tendência à organização, à realização estruturada das qualidades potenciais da matéria). Numa escala de ascensão contínua chega-se aos níveis superiores, uma Forma das formas, identificada como Deus, o Bem ou o primeiro Motor, sendo o topo da pirâmide, o que ama sendo atraído pelo objeto amado" (AGOSTINI, Nilo - p. 28-29, 2010). Sabemos que os primeiros tratados de ética foram elaborados por Aristóteles. Assinale a alternativa que apresenta o tratado ético elaborado por Aristóteles:
a) Ética a Nicômaco.
b) Ética a Dianoética.
c) Ética a Diacômaco.
d) Ética a Nicômalo.

35. A felicidade, para Aristóteles, não corresponde à busca de riquezas, de honrarias, pois estas são apenas "meios". É, antes, fruto da busca do bem perfeito, desejado por si mesmo e não como meio, que torna o ser humano "autossuficiente". A palavra "felicidade" como meio para alcançar o Fim que desejamos por si mesmo é traduzida na filosofia aristotélica por:
a) Eudaimonia.
b) Experdise.
c) Eugenia.
d) Maiêutica.

36. À medida que o cristianismo transforma-se em religião oficial do Império Romano e passa a ser a referência principal para a sociedade, destaca-se a emergência da ética cristã. O predecessor das éticas medievais é:
a) Zenão de Cítio.
b) Boaventura de Bagnoregio.
c) Tomás de Aquino.
d) Agostinho de Tagaste.

37. Segundo Alfred N. Whitehead, "a história da filosofia moderna é a história do desenvolvimento do cartesianismo em seu duplo aspecto, de idealismo e de mecanicismo. Ou seja, o desenvolvimento da filosofia moderna avança à medida que desdobra as temáticas subjacentes à res cogitans e à res extensa" (AGOSTINI, Nilo - p. 42, 2010). Whitehead, ao referir-se à coisa pensante e a tudo que é extenso e divisível, está referindo-se a filosofia de:
a) Friedrich Nietzsche.
b) Immanuel Kant.
c) David Hume.
d) René Descartes.

38. Considerando as éticas da era da "consciência" (Nilo Agostini- p 41-50), relacione os seguintes filósofos aos pensamentos apresentados e defendidos por eles:
I - René Descartes.
II - David Hume.
III - Immanuel Kant.
IV - Friedrich Nietzsche.
( ) A razão humana é entendida como reta razão (bona mens), que pertence a todos os seres humanos, sendo esta a "a coisa mais bem distribuída no mundo".
( ) Refuta o racionalismo e funda seu pensamento na experiência sensível. Para ele, as paixões e os desejos são fontes diretas e imediatas das ações.
( ) A verdadeira moralidade supõe um verdadeiro respeito pelos valores que estão implícitos na obediência aos imperativos categóricos.
( ) Rejeita a possibilidade do juízo moral, pois toda moral é condicionada e particular, uma mera possibilidade histórica.
A sequência CORRETA é:
a) IV, II, III e I.
b) I, IV, II e III.
c) IV, III, II e I.
d) I, II, III e IV.

39. Não há como educar fora do mundo. Nenhum educador, nenhuma instituição educacional pode colocar-se à margem do mundo, encarapitando-se numa torre de marfim. A educação, de qualquer modo que a entendamos, sofrerá necessariamente o impacto dos problemas da realidade em que acontece, sob pena de não ser educação. Em função dos problemas existentes na realidade é que surgem os problemas educacionais, tanto mais complexos quanto mais incidem na educação todas as variáveis que determinam uma situação. Deste modo, a "Filosofia na educação" transforma-se em "Filosofia da Educação" enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais. De fato, os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da própria realidade. A Filosofia da Educação apenas não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no contexto educativo. Não se pode encarar a educação a não ser como um que-fazer humano. Que-fazer, portanto, que ocorre no tempo e no espaço, entre os homens, uns com os outros. Disso, resulta que a consideração acerca da educação como um fenômeno humano nos envia a uma análise, ainda que sumária, do homem. A concepção humanista, que recusa os depósitos, a mera dissertação ou narração dos fragmentos isolados da realidade, realiza-se através de uma constante problematização do homemmundo. Seu que-fazer é problematizador, jamais dissertador ou depositor. A concepção humanista da educação é defendida por:
a) José Carlos Libâneo.
b) Antonio Joaquim Severino.
c) Carl Rogers.
d) Paulo Freire.

40. Analise as proposições das correntes filosóficas da educação:
I - Para Augusto Comte, o Positivismo é a última etapa da humanidade, que se elevou do "estágio teológico", no qual tudo se explicava de maneira mágica, e do "estágio metafísico", em que a explicação se contentava com palavras. A base teórica do positivismo apresenta três pontos: 1) Todo conhecimento do mundo material decorre dos dados "positivos" da experiência, e é somente a eles que o investigador deve se ater; 2) Existe um âmbito puramente formal, no qual se relacionam as ideias, que é o da lógica pura e o da matemática; e 3) Todo conhecimento dito "transcendente" ? a metafísica, a teologia e a especulação acrítica ? que se situe além de qualquer possibilidade de verificação prática, deverá ser descartado.
II - Concebe-se a fenomenologia como o estudo dos fenômenos em si mesmos, independentemente dos condicionamentos exteriores a eles, cuja finalidade é apreender sua essência que é a estrutura de sua significação. Na segunda metade do século XVIII, o filósofo Jean-Henri Lambert denominou a fenomenologia como a "teoria das aparências", para distinguir a aparência das coisas do que elas são em si mesmas; com Hegel, na Fenomenologia do Espírito (1807) "é a ciência da experiência que faz a consciência"; e Edmund Husserl, nas primeiras décadas do século XX, faz da fenomenologia uma meditação sobre o conhecimento, considerando que tudo que é dado à consciência é o fenômeno. Para ele, a consciência é intencional e não está fechada em si mesma, mas define-se como certa maneira de perceber o mundo e seus objetos.
III - O materialismo histórico é a aplicação da teoria de Karl Marx ao estudo da evolução histórica das sociedades humanas, pelas quais o modo de produção dos bens materiais condiciona a vida social, política e intelectual que, por sua vez, interage com a base material. Marx e Engels afirmam que a história de todas as sociedades do passado é a história da luta de classes. Nesse sentido, no decorrer do processo histórico, as relações econômicas evoluíram segundo uma contínua luta dialética entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores espoliados e explorados.
IV - Para o pesquisador no materialismo histórico não há fechamentos e nem sistemas concluídos, pois estar no mundo é sempre interrogá-lo. Coloca-se em destaque as percepções dos sujeitos e, sobretudo, salienta-se o significado que os fenômenos têm para as pessoas. Assim, "o mundo não é aquilo que eu penso, mas aquilo que vivo, sou aberto ao mundo, comunico-me indubitavelmente com ele, mas não o possuo, ele é inesgotável".
Após a análise das proposições acima é CORRETO afirmar que:
a) Apenas a proposição I está incorreta.
b) Apenas a proposição II está incorreta.
c) Apenas a proposição III está incorreta.
d) Apenas a proposição IV está incorreta.

GABARITO:

21-C             31-A
22-B             32-A
23-B             33-A
24-D             34-A
25-A             35-A
26-C             36-D
27-C             37-D
28-D             38-D
29-A             39-D
30-B             40-D

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